sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mares de outro amor.

“Pedi a maré que me levasse a outros mares,
onde pudesse navegar sem naufrágio, apenas sorte
onde a imensidão coubesse no meu peito gigante.
Pedi que me encharcasse a vida de prosa
que não me afogasse no ócio de te ver formosa
e não poder sorrir.
Pedi a maré que me levasse,
pescarei em outras águas, amor que não chora,
amor que rema mesmo com canoa furada.
Pescarei amor, e afogarei solidão.”
 
Natália Bap

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