terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Eu sei ser amor.





“Eu sei ser amor, e qualquer coisa rara, bonita de se ver. Eu ser os peixes da água clara a nadar com liberdade invejável, sei ser pássaro destemido e feras abomináveis. Sei ser o que quiser que eu seja, sei ser o que quero ser. Mas nunca aprendi a ser inteira. E vivo a repetir este eu, vivo a relatar como estou perdida. Será que cansas? De me ouvir assim, no ridículo a repetir sempre a mesma oração. É, deves cansar. Todos que me leem devem também. Mas não prendo ninguém. Aprendi a libertar meu pássaros, a deixa-los voar para que voltem felizes; Se eu pudesse cantar, cantaria amor ou então felicidade. Posso ser cantora se quiser que seja. Posso ser poetiza e lhe escrever poemas de alegrar teu coração. Mas faço com cuidado, para não sair errado. Porque, queridos, mesmo que discreto ou desvendado, eu sei ser amor.”

Natália Bap

Nenhum comentário:

Postar um comentário